O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO
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Semana 2 – QUINTA-FEIRA
Leitura bíblica: Gn 3:6; Mt 2:13, 16, 20; Jo 16:8-11; Rm 2:4; 8:3, 5-6; 1 Tm 2:14; Hb 4:15 Ler com oração: Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento (2 Pe 3:9). O VERDADEIRO ARREPENDIMENTO O arrependimento mencionado já no início do Novo Testamento revela a bondade e a misericórdia de Deus nos alcançando (Rm 2:4) e estabelece uma esfera de ação do Espírito Santo em nós (Jo 16:8-11). Para que hoje pudéssemos nos arrepender, Deus veio em semelhança de carne pecaminosa (Rm 8:3). Ele foi gerado em Maria e, desde o nascimento foi rejeitado, a ponto de nascer numa manjedoura, pois não havia quem O recebesse. Também foi perseguido, quando o rei Herodes mandou matar todos os bebês de Belém e arredores com o objetivo de eliminar o menino Jesus (Mt 2:16). Ele não pôde permanecer em Sua terra natal, por isso José fugiu com Jesus e Maria para o Egito (v. 13). Posteriormente, instruído por Deus para voltar para a terra de Israel, José e sua família foram viver em Nazaré, um lugar desprezado (vs. 20, 23). Jesus viveu humildemente como filho de um carpinteiro. Por cerca de trinta anos provou da vida humana. Conheceu o sofrimento, a alegria, a tristeza, o amor, o ódio e as dificuldades do viver humano. Ele pode, portanto, compadecer-se de nossas fraquezas e nos conduzir ao arrependimento (Hb 4:15). Isso não fazia parte da realidade do Antigo Testamento. Moisés se arrependeu, mas o SENHOR não permitiu sua entrada em Canaã. Quando, porém, Deus veio à terra como Jesus, Ele passou pela experiência humana, por isso sabe condoer-se de nós. Outro exemplo do padrão de relacionamento de Deus com o homem pode ser visto em Adão. Deus lhe proibiu comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. É provável que Adão tivesse obedecido, mas, “vendo a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao marido, e ele comeu” (Gn 3:6). Adão sabia que morreria se comesse do fruto dessa árvore, mas mesmo assim acabou indo contra a ordem de Deus e transgrediu por causa de sua mulher (1 Tm 2:14). Deus, por outro lado, não podia ir contra Sua palavra. Aleluia! O Senhor Jesus experimentou a vida humana. Hoje, se falhamos, podemos nos arrepender, contristados por ofender o Senhor, e Ele, em Sua misericórdia, nos perdoa. Pelo arrependimento temos uma mudança de mente. Antes, nossa mente cogitava das coisas da carne, e o resultado era morte; agora a colocamos no Espírito, onde experimentamos vida e paz (Rm 8:5-6). Muitos ainda não têm apreço pela libertadora experiência do arrependimento e o tratam como algo comum, apenas um item bíblico. Erram e depois procuram arrepender-se, mas de maneira superficial. Lembremos que o arrependimento é uma grande graça concedida por Deus, e não podemos usá-la inadequadamente. Não é dizer da boca para fora: “Senhor, eu me arrependo”, e continuar no erro, no pecado. Isso não nos ajudará a entrar no reino. Nosso arrependimento precisa ser absoluto, completo. Deus requer de nós um verdadeiro arrependimento. Ponto-chave: Ter apreço pela libertadora experiência do verdadeiro arrependimento. Pergunta: Por que o arrependimento superficial não nos ajudará a entrar no reino? |
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