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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Alimento Diário

Meios e instrumentos para a pregação do evangelho

Alimento Diário - A edificação do corpo de Cristo
O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas (At 17:24). Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade (Jo 4:24)
At 16:11-40
alimento diárioA segunda viagem ministerial de Paulo é um ótimo exemplo de fazer a obra na dependência do Espírito (At 16:11-12). Em Filipos  ele e seus companheiros não foram para uma sinagoga como em outros lugares, mas foram para junto de um rio, onde encontraram algumas mulheres e lhes falaram a Palavra. Uma delas era Lídia, que abriu a casa para acolher os irmãos (vs. 13-15). Além dela, o carcereiro também abriu a casa (vs. 29-34). Assim, os santos da igreja em Filipos não tinham um local fixo para as reuniões, mas se reuniam do lado do rio, na casa de Lídia e na casa do carcereiro.
Ao sair para as cidades a fim de pregar o evangelho, não podemos depender de nenhuma estrutura humana já existente, mas começar do zero, depender do Espírito. Quando não sabemos para onde ir ou por onde começar, o que fazer? Orar. Paulo e Silas foram para Filipos e procuraram um lugar para orar. Igualmente nós temos de deixar o Espírito fazer a obra. Se o homem faz a obra, o resultado será limitado. Se o Espírito faz a obra, ela vai progredir sem limites.
Ao contrário da igreja em Filipos, as dezenas de milhares de irmãos da igreja em Jerusalém ainda tinham um lugar físico, o templo, e mantinham as tradições e costumes da lei (At 21:20-21). Eles deveriam estar preocupados em adorar a Deus em Espírito (Jo 4:24), mas, por causa da estrutura já existente, os santos ali tiveram enorme dificuldade de fazer a transição que Deus queria, do Antigo para o Novo Testamento. Assim, Deus permitiu que no ano 70 d.C., o general romano Tito destruísse a cidade inteira, com o templo e todas as coisas relacionadas às tradições judaicas, que influenciavam a igreja.
Através dos séculos, o cristianismo acumulou muitas tradições semelhantes. Nós também passamos por essa experiência e perdemos o foco em certas coisas. Ficamos mais preocupados com o local físico e nosso desfrute ali, do que com as pessoas. Deus, porém, quer que façamos essa transição. Ele tem insistido em que preguemos o evangelho do reino em toda a terra habitada, e, para isso, precisamos ir aonde as pessoas estão (Mt 9:35-36; 24:14).
A fim de cumprirmos essa comissão, o Senhor nos deu duas ferramentas maravilhosas e poderosíssimas: o BooKafé e os colportores. Quando o projeto do BooKafé nos foi apresentado em meados de 2009, quase todos tivemos dificuldades em aceitar porque não entendíamos que o Senhor queria fazer essa transição. Muitas vezes, quando não conseguimos entender, resistimos. Não somos contra, mas também não somos a favor. Ficamos passivos, observando o que vai acontecer.
O encargo do BooKafé é criar um ambiente para todos. Ali não é um templo, mas um lugar agradável onde há livros espirituais; é um ambiente em que as pessoas podem entrar, não para sair rápido e ir embora, mas para ficar. Assim elas podem ser contatadas por colportores, podem ouvir o evangelho do reino e receber a literatura saudável que as fará crescer na vida de Deus. Esse é o ambiente do BooKafé. Graças ao Senhor, mais e mais irmãos têm visto esse encargo e cooperado com ele.

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