
SÉRIE: A EDIFICAÇÃO DO CORPO DE CRISTO
MENSAGEM 5: As viagens de Paulo (2 Co 7:8-11)
Leitura bíblica:
At 21:17; 28:14
Ler com oração:
Na noite seguinte, o Senhor, pondo-se ao lado dele, disse: Coragem! Pois do modo por que deste testemunho a meu respeito em Jerusalém, assim importa que também o faças em Roma (At 23:11).
O FINAL DA TERCEIRA VIAGEM MINISTERIAL DE PAULO, SEU APRISIONAMENTO E SUA QUARTA VIAGEM
Ao final de sua terceira viagem ministerial, Paulo decidiu ir para Jerusalém e levar aos santos ali uma oferta levantada entre os gentios. Ao chegar a Jerusalém, Paulo deu testemunho do que o Senhor fizera por meio dele e de seus companheiros entre os gentios. Os irmãos ali deram glória a Deus por isso e em seguida disseram: “Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei; e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei” (At 21:20-21). Assim propuseram que fizesse o voto de nazireado para provar que ele mesmo guardava a lei (vs. 23-25).
Nesse momento, Paulo foi subjugado pela atmosfera religiosa que imperava entre os santos em Jerusalém e aceitou fazer o voto. Porém, quando estavam para findar os sete dias e Paulo se preparava para oferecer os sacrifícios segundo a lei de Moisés, o Senhor interveio: judeus vindos da Ásia o viram no templo e alvoroçaram a multidão de tal forma que as pessoas queriam matá-lo. O comandante da guarda foi comunicado e, indo até o templo com soldados, prendeu a Paulo (27-36).
Se Paulo tivesse cumprido o voto, tudo o que ele mesmo havia pregado em relação à economia neotestamentária de Deus teria sido arruinado. Com essa situação e a prisão de Paulo, podemos dizer que seu ministério de edificar pessoalmente as igrejas foi interrompido. Mas, graças ao Senhor, Deus ainda queria usá-lo, pois o havia escolhido para levar o evangelho não somente aos gentios, mas também perante os reis (At 9:15).
Havendo intenção dos judeus de armar para Paulo uma emboscada, o comandante o enviou para Cesareia, onde ele passou dois anos. Ali Paulo foi acusado pelos judeus e pôde fazer sua defesa, sendo ouvido por Félix, governador romano, mais tarde por seu sucessor, Festo, e até pelo rei Agripa (At 24–26). Visto que não obtinha um julgamento justo, pois o governador Felix esperava receber dele algum dinheiro e Festo queria assegurar o apoio dos judeus, Paulo apelou para César e foi, assim, enviado a Roma (24:25, 27; 25:9-12).
Paulo foi enviado junto com outros prisioneiros (27:1). Foi uma viagem extremamente difícil, pois houve grandes tempestades, o tempo não era propício para navegar e o navio naufragou. Embora Paulo fosse prisioneiro ali, ele, na verdade, reinou sobre toda a situação: o Senhor lhe apareceu e o encorajou dizendo que era necessário que ele comparecesse perante César (vs. 21-25). Com o encorajamento de Paulo, todos os que estavam no navio se salvaram e foram parar numa ilha chamada Malta (28:1). Uma vez na ilha, Paulo não apenas sobreviveu, como também orou por vários habitantes da ilha que estavam enfermos, e o Senhor os curou (vs. 3-9).
Até mesmo em meio a uma situação tão negativa, o Senhor foi manifestado por meio de Paulo. Assim, dessa maneira gloriosa, ele seguiu seu caminho atravessando o Mediterrâneo até Roma.
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