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quarta-feira, 8 de maio de 2013

ALIMENTO DIÁRIO

Quarta-Feira – Ler com oração: At. 21:4, 10-14; 2 Co. 8-.1-5
E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus” (2 Co 8:5).


A insistência natural de Paulo e a graça concedida às igrejas da Macedônia
            Em sua terceira viagem, Paulo começou a fazer as coisas de acordo com sua própria determinação. Como exemplo disso, temos o fato de ele insistir em levar pessoalmente ofertas para as igrejas da região da Judeia  onde os irmãos passavam por necessidade (At. 11:28-30; 19:21; cf, 2 Co. 9:1-5). O Espírito Santo confirmou a necessidade de enviar ofertas a essas igrejas, mas o fato é que não era necessário que Paulo as levasse pessoalmente.
            O Espírito, por várias vezes, tentou impedi-lo de ir a Jerusalém. Os discípulos em Tiro, movidos pelo Espírito, recomendaram-lhe não ir para lá (At. 21:4). Quando Paulo chegou a Cesareia  encontrou Felipe, o evangelista, o qual tinha quatro filhas que eram profetizas, as quais, junto com os cooperadores de Paulo, rogaram-lhe que não prosseguisse viagem (v. 12). Depois um profeta chamado Ágabo, que descera da Judeia  também lhe advertiu que, se ele fosse para Jerusalém, seria amarrado e entregue aos gentios (vs, 10-11). Ainda assim Paulo não atendeu à orientação do Espírito Santo. Também seus cooperadores, que estavam com ele, rogaram para que ele não subisse a Jerusalém, mas ele não lhes atendeu.
            É propício recordarmos que, em sua segunda viagem, Paulo queria ir para a Ásia – onde ficava Éfeso –, mas o Espírito Santo não lhe permitiu e ele obedeceu (16:6). Ele quis ir para Bitínia e, mais uma vez, o Espírito o impediu (v. 7). Depois o Espírito o chamou para a Macedônia, e Paulo atendeu a esse chamado. Por causa disso, as portas da Macedônia, Acaia e Corinto se abriram para o evangelho (vs. 9-10). Isso foi glorioso!
            Dessa vez, porém, em sua terceira viagem, ao tomar a decisão de ir a Jerusalém, mesmo sendo advertido por vários irmãos, movidos pelo Espírito Santo, não se deixou dissuadir por ninguém. Parece que Paulo estava sendo movido por algo muito forte em seu interior. Em Atos 21:13, ele respondeu aos irmãos: "Que fazeis chorando e quebrantando-me o coração? Pois estou pronto não só para ser preso, mas até para morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus", Por causa disso, seus cooperadores, vendo que não conseguiriam persuadi-lo, conformados, disseram: "Faça-se a vontade do Senhor!" (v. 14).
            Paulo não atendeu as advertências e resolveu levar as ofertas pessoalmente a Jerusalém. E muito provável que sua insistência fosse por causa do amor natural que sentia pelos seus irmãos na carne, seus compatriotas, por quem estava pronto para dar sua própria vida e até ser separado de Cristo (Rm. 9:3). Portanto ele desobedeceu ao Espírito e seguiu sua vontade natural, indo para Jerusalém.
            Ao passar pela Macedônia, as igrejas ali souberam que Paulo estava recolhendo ofertas e fizeram questão de participar, embora o apóstolo os quisesse poupar, por serem eles pobres e estarem passando por aflições (2 Co. 8:1-4). Todavia, perante a insistência deles, Paulo consentiu que também participassem das ofertas.
            Ofertar é um dom que Deus deu para todos os convertidos. Quanto mais se oferta, mais se recebe graça. A graça é dada segundo a proporção do dom: o quanto você usa o dom é o tanto de graça – que é o próprio Senhor Jesus – que vai receber (Ef. 4:7).
            Precisamos ver isto também; ofertar é graça' Se nada sair de nosso bolso, também nada pode entrar. Quanto mais você abre uma torneira, mais sai água. Semelhantemente, quanto mais ofertamos, exercitando o nosso dom, mais ganharemos encargo, e o dom se tomará um ministério.
            Dessa terceira viagem, pelo menos, podemos aprender essa lição positiva com as igrejas da Macedônia. Elas viram a necessidade apresentada pelo apóstolo como uma oportunidade para ganhar graça.

 Ponto-chave: Não insistir em nossa vontade natural.
 Seu ponto-chave:
 Pergunta: Que aprendemos da insistência natural de Paulo? E com as igrejas da Macedônia?

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