
Semana 02 – As viagens do apóstolo Paulo (3) – At. 26:16-18
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Quinta-Feira – Ler com oração: At. 2l:17-21, 26-28
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“Porque eu, mediante a própria lei, morri para a lei, a fim de viver para Deus. Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Não anulo a graça de Deus; pois, se a justiça é mediante a lei, segue-se que morreu Cristo em vão” (Gl. 2:19-21).
Paulo põe em risco a comissão recebida de Deus
Quando Paulo chegou a Jerusalém, os irmãos o receberam com alegria. No dia seguinte, ele se reuniu com Tiago e os presbíteros da igreja, os quais lhe deram a oportunidade de relatar tudo o que Deus havia feito por seu intermédio entre os gentios (At. 21:17-19).
Depois do testemunho de Paulo, foi-lhe dito; "Bem vês, irmão, quantas dezenas de milhares há entre os judeus que creram, e todos são zelosos da lei; e foram informados a teu respeito que ensinas todos os judeus entre os gentios a apostatarem de Moisés, dizendo-lhes que não devem circuncidar os filhos, nem andar segundo os costumes da lei" (vs. 20-21).
Ele foi, então, orientado a fazer voto segundo a prática do Antigo Testamento. Dessa forma, Paulo e mais quatro homens entraram no templo e lá ficaram por sete dias até que se findasse o período da purificação (v. 26), Que lamentável! Paulo, que antes vivia no espírito, agora se submetia a um voto da religião judaica.
No sétimo dia, quando estava prestes a findar o prazo e ocorrer a oferta, alguns judeus vindos da Ásia o viram no templo e incitaram os presentes contra Paulo (v. 28).
Ocorreu um grande alvoroço e, por causa disso, o comandante romano teve de intervir na situação, tirando Paulo dali (v. 33-34). Depois de algum tempo, ele foi para Cesáreia, onde foi julgado pelo governador romano Felix (23;23-25), que não o libertou apenas por não ter recebido suborno (24:26). Por fim, Paulo apelou para César, e o então governador Festo não teve outra opção a não ser atender ao pedido de Paulo, já que ele era cidadão romano, e enviá-lo para Roma (25:11).
Ao aceitar fazer aquele voto, Paulo colocou em risco a comissão que recebera de Deus. Se tivesse completado os dias da purificação e se fosse feita a oferta em favor dele, Paulo estaria anulando para si a morte de Cristo, indo contra o que ele mesmo escrevera em suas epístolas, e pondo um fim ao seu ministério neotestamentárío (Gl. 2:21; 5:1-4). Como veremos mais adiante, Deus o socorreu, livrando-o dos judeus, para ainda usá-lo segundo Sua vontade.
Ponto-chave: Não anular a graça de Deus.
Seu ponto-chave:
Pergunta: Por que Paulo errou ao aceitar cumprir o voto?
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